Milano: 1º dia - continuação

 

Ainda entrámos na Catedrale, a maior catedral gótica de Itália. A sua construção foi iniciada em 1386 por Gian Galazzo Visconti. 


A fachada da Catedral foi desenhada por Pellegrini em 1567 e realizada na época em que Napoleão ocupou Milão. Aliás, esta fachada foi finalizada em 1813 “as pressas”, em 8 anos por odem de Napoleão, que queria coroar-se ali, rei da Itália.


Encimada por pináculos, característicos do estilo gótico, possui ainda 3400 estátuas e demorou 511 anos a ser construída.

No interior da Catedral pode ver-se a impessionante escultua de S. Bartolomeu, apóstolo de Cristo, que foi esfolado vivo, carregando a própria pele.



Detalhe dos vitrais





Um enorme crucifixo, por cima do altar, suspenso por roldanas, inclui uma relíquia: um prego da cruz de Cristo.

Dentro da Catedral, existe ainda o túmulo de São Carlos Borromeu, um cardeal italiano e arcebispo de Milão.

Nas traseiras da Catedral, no Caffé Ambrosiano comemos um gelato. Depois, caminhámos pelas via Montenapoleone, via Sant'Andrea, via Della Spiga  e Via Manzoni, perdendo-nos nasquelas ruas cheias de lojas luxuosas.

Via Montenapoleone


Via Della Spgiga


Via Sant'Andrea



Passámos a pé, sem entrar, no Teatro Scala de Milão


Teatro Scala de Milão, o teatro lírico mais famoso do mundo.


(o interior do Scala de Milão, que não vimos...)

Na volta ao Hotel, fiquei à espera da Fernanda na paragem do Tram, e ela nunca mais aparecia - sem grande preocupação, já que de onde eu estava conseguia ver o café onde ela tinha entrado para comprar água. Depois soube da 'peipécia': ela pedia 'acqua' e davam-lhe um copo de água, mas o que ela queria e ainda não sabia dizer, era 'una bottiglia di acqua naturale (senão dão-te com gás - minerale). Por fim lá apareceu com  a garrafa de água, sem eu saber como tinha sido difícil adquirí-la..

Apareceu o Tram e entramos. Bem tentamos comprar bilhete mas o motorista dizia que não, que não.., ficamos na dúvida se deveríamos descer ou não, mas ele apontou para dentro e eu não fui de modas, avancei logo para me sentar, que já ía cansada. Pronto, tinhamos acabado de andar de Tram em Itália, sem pagar. Também não era longe e logo saímos rumo ao Hotel, bem mais aliviadas. Os 'bigliettis' compram-se nos quiosques - fiquem sabendo, senão sabíam já,

Subimos para nos aprontarmos para o jantar, que foi no Hotel, com os nossos ainda recém conhecidos, companheiros de viagem. Na nossa mesa estavam a Luzia e o Lino, um casal: ele português (mas já com sotaque brasileiro) e ela brasileira, 


a Ana e a mãe, portuguesas (frente a frente) e um casal de alentejanos simpáticos, sobretudo a senhora, que moravam em Carcavelos.                   

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                              E mais outro casal, da Av. do Brasil em Lisboa, a Filomena e o marido.



E, il primo giorno in Italia, era finito.

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