No dia seguinte, depois do pequeno almoço, iniciámos o Tour por Milão.Iniciáva-se na Piazza Duomo, onde já havíamos estado no dia anterior, e ainda bem, senão não havia empo. Tínhamos ficado, na véspera, com vontade de subir ao terraço da Catedral, mas não tínhamos feito - então achámos que daria tempo, subrir naquele momento (tinham-nos dado X tempo, que já não me recordo quanto foi e depois deveríamos ir ter ao Baschetti.
Lá fomos a tentar despacha-nos, mas para o elevador estava tudo muito demorado, então resolvemos subir as escadas - 304 degraus - a subida de uma escada em caracol que nunca mais acabava, fez-nos pensar que se calhar não íamos conseguir cumprir o horário - o que não era bom..
No terraço vimos que ainda havia mais uma escada, mas decidimos já não subir essa - foi só o tempo de tirar umas fotos rápidas e descer a correr.
A parte que não vimos:
No pináculo maior, a estátua da 'Madona Dourada', revestida a folhas de ouro, impunha-se. Foi construída em 1769 e há uma regra, que vigora até hoje, nenhum prédio pode superá-la, em altura.
Manuela no cimo da Catedrale di Milano
Fernanda
Vista do cimo da Catedrale di Milano
Corremos escada abaixo e depois em direção ao Baschetti e estavam já todos à nossa espera - o Patroni com cara de poucos amigos e, com razão. Pedimos desculpa e seguiu o Tour, chateadas connosco próprias, pelo deslize e prometando, não 'prevaricar' novamente!! :)
O próximo destino foi o Castello Sforzesco, que foi construído por Francisco Sforza, mais tarde Duque di Milano, em 1450, é uma fortaleza, rodeado por um fosso e com torres de vigia nos séus vértices.
Pela foto dá para ter uma ideia da dimensão do Castello - 200m de muralhas e 3 portões de entrada.
À entrada havia côco 'freddo' à venda, mas passámos adiante - nada de atrasos desta vez.
Dentro do Castelo, o 'Pateo das Armas', onde se enconta o Museu do Castelo e uma Pinacoteca.
O Castello foi frequentado por artistas como Donato Bramante e Leonardo Da Vinci.
No Museu encontra-se a 'Pietá Rondanini', obra inacabada de Michelangelo.
Ladeando a Torre de Filarete, existem os torreões, 'Di Carmini' e 'Do Santo Spirito'
Fontana do Castello Sforzesco
A Fernanda e as fontes - dava-se início à 'saga' :)
onde quer que haja uma fonte, a Fernanda tem que tirar lá uma foto!
O restante dos locais foram apenas vistos de passagem, como é o caso do Parque Sempione, com 47 3ttaris di supefície ou o L'Arco della Pace, mandado construir por Napoleão Bonaparte.
Um dos locais que tive muita pena de não ter visto, foi a 'Chiesa Sta Maria delle Grazie', que é também um convento dominicano gótico-renascentista (1466-1492), tendo sido os seus arquitetos, Donato Bramante e Guiniforte Solari e onde, na parede do fundo do refeitório, Leonardo da Vinci pintou a Última Ceia - chamado 'Cenáculo Vinciano', de 1495 a 1497. Está catalogado pela Unesco, como Património da Humanidade.
Para entrar sem filas, o melhor é ir ao local num tour - o acesso é limitado a 20 pessoas de cada vez.
(fica para a próxima)
Também não visitámos a Pinacoteca di Brera, onde está todo o acervo de pintura milanesa - 400 telas, que incluem esboços de Raffhaello Sanzio.
De passagem, no Baschetti, passámos pelo Cimitero Monumentale, onde estão enterradas muitas personalidades milanesas.
O impressionante é que a maior parte dos sarcófagos, têm esculturas fabulosas.
Eis alguns exemplos:
Por último, antes de deixarmos para trás Milão, passámos pela Piazza Cadorna:
"Ago, Filo e Nodo”, o simbolo della laboriosità dei milanesi".
E assim, deixámos a região da Lombardia, rumo à região do Véneto, com primeira paragem prevista em Verona. Até lá..
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